Quinta-feira, 9 de Abril de 2009
Vivo numa cidade pequena. Bem pequena, por sinal.
Ou melhor perto, muito perto, de uma cidade bem pequena. Como tal stresses de filas intermináveis de trânsito e andar horas em busca de um lugar de estacionamento é algo que me passa ao lado. Se não tenho lugar já ali deixo um pouco mais além e vou a pé já que tudo é perto.
Sempre dei graças a Deus por não viver numa grande cidade onde anda tudo louco, de má cara dentro dos carros, a vegetar em filas intermináveis e a amaldiçoar a vida. Mete-me uma enorme confusão aquela gente que está parada num semáforo vermelho e mal muda para verde carregam enérgica e furiosamente na buzina. Às vezes numa questão de nanossegundos, com uma capacidade de reacção ao cair do verde capaz de fazer inveja a um Usain Bolt.
E cá andava eu tranquilo da vida até que... O meu Pedro desenvolveu uma curiosa reacção com os semáforos: para além de cada vez que chegamos ao pé de um perguntar "Pai quéaquilho?", assim que passa de vermelho a verde grita a plenos pulmões "Tábê" (está verde).
Eu acho que já ando a ter pesadelos e suores frios sempre que me aproximo de uma coisa daquelas: parar num semáforo é agora sinónimo de taquicardia, mãos suadas, concentração, etc. Estou quase pronto a fazer testes para piloto de F1, tal é a minha evolução a reagir à mudança de cor.
Mas... ainda não estou no ponto: ele continua a bater-me aos pontos e a fazer-me os ouvidos tinirem com um sonoro "Tábêêêê"!!
De
alma a 1 de Maio de 2009 às 17:39
LOL
eles todos aprendem isso... já está verde, mamã!!
alma
Ola Pai,
Parabens Pai, pelo amor que tem pela sua familia ...
É de louvar, pois vejo poucos assim.
Continua ... força aí
Caro pai babado com estórias para contar, acedi ao teu blog exactamente por duas coisas em comum partilhar contigo. A 1ª é que também sou um pai e também me "babo" todo pelos filhos que tenho. A 2ª é que vivo mesmo numa cidade e que é pequena. É Beja. Por via da profissão desloco-me com alguma frequência à capital e é realmente absolutamente incompreensível com seres humanos passam horas da sua vida em enormes filas de carro para poderem exercer a sua actividade. Eu, quando na rotunda e Lisboa (agora da Força Aérea) encontro pela frente meia dúzia de carros parados quase fico em stress.
Aqui ficam as minhas saudações e um convite para no tempo que resta passares pelo meu blog que tal como o teu filho também ainda não sabe falar muito bem.
Cumprimentos
De facto é um pai dedicado.
Parabens ...
Boas
É bom saber qua ainda existem pais assim ...
Força!
De petálas a 8 de Julho de 2009 às 18:31
Nossa já dei optimas gargalhadas lendo o seu blog Pai...amei o amor aqui demonstrado.
tábêêêêê
De
Su a 24 de Setembro de 2009 às 10:58
Olá!
Também vivo numa zona calma, mas mesmo assim o meu filho não se coíbia de me relembrar do stress que é conduzir em Lisboa. Como na zona não é recorrente o uso da buzina, era ele que me avisava: "MÃE, TÁ VÊDE, TÁ VÊDE".
Digo "coíbia" :), porque felizmente com 5 anos há certos assuntos que já não lhe desperta tanta atenção! Thankfully! Yeah!
No entanto, há algo que ele não perde. Ele acha que conduzir é como no filme do Faísca. Então, se algum condutor nos ultrapassa, ouço uma chamada de atenção: "MÃE... ele (outro condutor) tá a andar mais depressa. Tás a perder a corrida!"
O que dizer a estes aspirantes a futuros condutores?
Nada. Eu só me rio.
Cps.
Su
P.S. Obrigado pelas gargalhadas e pelas lágrimas de alegria e de saudade que tem sortido em mim, ao ler este seu espaço bloguista.
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