Terça-feira, 28 de Setembro de 2010

Já?!?!?!?!

Então, mas... Como... Er... Não... Si... Pois...

Pois é, a miúda entrou para a primária! 6 anos de idade... Já?!?!?!?!?! Meu Deus, já passaram 6 anos?!?!?!?!

Mas como tudo na nossa vida (assim parece) não foi uma coisa fácil, fluida, calma... Nada disso!

Na véspera da entrada dela na escola andei numa correria louca a tratar da transferência dela para outra escola, basicamente porque a reunião que tive com a professora da escola onde ela estava inscrita primeiro foi qualquer coisa de surreal. SURREAL!

Em pânico arranquei para a sede do agrupamento de escolas e fiz a transferência dela. Custou-me? Claro que sim, afinal ela acabou por ir para uma escola bem maior do que aquela inicialmente prevista, não ficou com as grandes amigas que a acompanhavam da pré-escola (não fizeram a mudança por falta de vagas), mas tomámos a decisão com vista a salvaguardar o futuro dela. Explicámos-lhe a necessidade de mudança, que ia conhecer novos amigos e iria estar numa escola melhor para ela.

Curiosamente ela nem se importou muito, andava entusiasmada com o material escolar novo , mas no momento da chegada à escola nova, notava-se que estava muito tensa. Por sorte encontrou um menino e uma menina da pré dela, embora não sejam daqueles amigos, amigos que gostamos sempre de ter ao pé...

Tive receio que ela não se adaptasse bem, que sentisse a falta das amigas, mas para já as indicações são as melhores.

Ontem, 2ª feira, fds em casa, miminho... Ao chegar à escola desata-me a chorar, a dizer que não queria ir... Os funcionários da escola até estranharam porque dizem que ela anda sempre bem disposta e feliz... Vim para casa de coração apertado e resolvi à hora de almoço ir lá (sem ela me ver) e perguntar como é que ela estava. Fiquei descansado, disseram que estava óptima, que o choro tinha passado logo.

Desejo-te tudo de bom no teu percurso escolar, minha querida.

Contado por Pai Babado às 14:39
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Quinta-feira, 12 de Agosto de 2010

Exercício

Desde muito nova que a pequena se mostrou avessa a coisas que impliquem exercício físico. Ela gosta de fazer coisas tranquilas e que a façam mexer-se muito. Eu bem tento incentivar a que ela (pelo menos) aprenda a andar de bicicleta, mas não há meio...

Com o mais pequeno tento evitar que a coisa vá pelo mesmo caminho mas, embora mais disponível que a irmã, a coisa também não se revela nada de especial. A semana passada lá o convenci:

- Vamos dar uma volta de bicicleta?

- Xiiiiim!

- Ó papá, eu não quero ir!

- Que grande novidade, ó cachopa... Se quisesses é que eu ficava surpreendido.

 

E lá comecei a preparar-me para sair de casa com o mais pequeno. Mas, como aquilo lhe deve ter ficado a remorder na consciência, ela não me deixou ir sem levar o "recadinho":

- Ó papá não é que eu não goste de andar de bicicleta. Mas gosto mais de ficar aqui em casa para ficar a fazer companhia à mamã, para ela não focar sozinha.

6 anos... E a querer comer-me as papas na cabeça desta forma tão desavergonhada!

Sinto-me velho!

Contado por Pai Babado às 14:09
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Quarta-feira, 19 de Maio de 2010

Invenções by Pedro (II)

Ele tem um timing extraordinariamente apurado...

Esta semana, aproveitando um momento em que eu estava retido no wc, anunciou alto e bom som:

- Vou faxê um bolo, pai!

- Está bem - respondi, sem ligar muito.

Passado um bocadinho ouço a campainha do microondas a tocar. Isso fez-me franzir o sobrolho... Mas pior fiquei quando a mamã disse:

- Ai, cheira-me a queimado!

 

Pois não é que sua excelência tinha despejado parte do açucareiro numa tigela de plástico e a enfiou no microondas? E a mesa da cozinha? Era só açúcar por todo o lado...

 

Eu acho que ele não vai dar para cozinheiro...

Contado por Pai Babado às 22:40
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Invenções by Pedro

O meu rapaz é inquieto... E tem uma imaginação galopante para aquilo que não deve!

Eu já disse que sou fixado por miniaturas de carros. Uma grande alegria que o pequeno me deu foi quando ficou "apanhadinho do clima" pelo filme Cars, da Pixar. Tive então o pretexto ideal para iniciar uma colecção de miniaturas das personagens do filme, que para quem, como eu, gosta de carros têm uma série de pormenores absolutamente fabulosos. O pequeno gosta imenso de brincar com eles e é raro o dia em que não sai para a pré com um na mão.

Um dia desta semana a avó teve que os ir buscar ao final do dia e tomar conta deles por umas horas. Eles adoram ficar lá porque a casa tem quintal e eles andam todos contentes a ver as galinhas, os coelhos, et

Desta vez decidiu inventar uma das boas: enfiou o King num cano que serve para fazer a drenagem de um espaço quando é lavado! Mais... Não contente com a sua proeza decidiu ir buscar um pau e enfiá-lo pelo buraco dentro empurrando o carrinho de tal maneira que tornou completamente impossível vê-lo, quanto mais pensar em resgatá-lo... RIP, King!

 

 

Se ele conseguir dirigir esta cabecinha pensante na direcção certa pode ser que eu tenha uma reformazinha de jeito...

Contado por Pai Babado às 22:28
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Terça-feira, 9 de Março de 2010

Indiana Jon...er...Pedro

Há uns tempos, aproveitando uma acalmia nas chuvadas que fustigaram aqui a zona, decidimos calçar umas galochas aos pequenos e ir dar uma volta por sítios enlameados e cheios de poças de água. Foi uma alegria, a chapinharem na água, a molharem-se todos... Basicamente a divertirem-se e nós, embevecidos, por podermos desfrutar de um momento como aquele...

Os meus pequenos são muito diferentes: ela temerosa, não dá um passo sem ter a certeza do chão que pisa (o que muito me faz sofrer, mas...). Já ele avança e pergunta depois. Mais um exemplo. ocorrido nesse passeio:

- Ó pai, aquela planta pica?
Enquanto continuávamos a andar todos eu respondi:
- Não sei, filha. Não sei se pica ou não.
Continuámos todos a andar quando, passado uns 5 segundos, ouço o meu destemido aventureiro lá mais atrás aos berros:
- Não, papá, não pica nada! Não pica!
Não tem medo de nada, este jovem!

Contado por Pai Babado às 17:12
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Terça-feira, 2 de Março de 2010

Adoro...

Se há coisa que sempre aprecio é a imaginação!

E não há altura melhor na vida para dar asas a essa imaginação do que quando somos crianças. Quando somos crianças tudo nos é permitido: vamos dar saltos enormes, vamos rugir mais alto do que qualquer leão, vamos ser o animal mais espectacular à face da Terra.
Também não há qualquer dificuldade ou impedimento que nos impeçam de obter a nossa felicidade. Arranjamos sempre maneira...

O meu Pedro é artista nestas coisas. Imaginação não lhe falta: as paredes da casa são estradas perfeitas para os seus carrinhos, ele é um comboio fabuloso que apita quando anda na linha, é um animal selvagem e feroz que persegue a irmã pela casa fora...

Há dias, na banheira, estava ele todo entretido com a pilita encostada a um dos seus inseparáveis carrinhos (devia ser um Faísca Macqueen, o Chick ou talvez o Rei). A mãe, reparando, perguntou:
- Porque é que estás com a pila encostada ao carro, Pedro?
- Tou a "pô gaxulina", mamã!

Lindo!

 

Contado por Pai Babado às 18:14
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Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010

Dão-me a volta com uma pinta

O mais pequeno tem a mania de pedir que o carregue ao colo pelas escadas do prédio acima. Há dias em que tudo bem, sem problemas, é na boa... Mas há outros em que a "velhice" dá sinal de si e lá tenho que me recusar.
Há uns dias ele, já farto de recusas, adoptou a seguinte estratégia:
- Papá dói-te as co(s)tas?
- Sim, filho doem-me as costas.
- Papá, que(r)o ir ao colo!
- Ó filho, doem as costas ao pai...
- Mas eu que(r)o i(r) aqui na ba(rr)iga. A barriga não dói, pois não papá? Eu que(r) ir aqui na barriga...

Adivinhem lá quem veio ao colo pelas escadas acima... Mas mereceu!!!
Contado por Pai Babado às 13:54
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Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009

Para o que interessa...

A mulher mais pequena que habita nesta casa é, parece-me, bastante inteligente. Tem uma especial capacidade de evitar assuntos que não lhe interessam, especialmente quando envolvem um raspanete ou uma recomendação. Aquilo que eu habitualmente chamo de "chutar para canto"...
A educadora da pré do ano passado já me tinha alertado para isso, contando-me um episódio em que lhe custou não se desmanchar a rir à frente da pequena, tal a forma "olímpica" como ela ignorou a reprimenda.
Há dias, cá em casa, teve outro momento "brilhante":
o irmão, dois anos mais novo, é capaz, se o sono apertar muito, de se ir deitar sozinho e adormecer. Coisa que, nem por sombras, a Mariana é capaz de fazer. Ora imediatamente a seguir ao jantar o Pedro pediu para ir para a cama. Dado que nem eu nem a mãe ainda tínhamos acabado a refeição sugerimos que ele se fosse deitar. Ele, prontamente, obedeceu. Passado uns minutos já dormia profundamente. A mamã, sabiamente, tentou aproveitar a hipótese para (mais) uma tentativa:
- Mariana, anda aqui ver uma coisa... Olha vês que o mano adormeceu sozinho? Tu também podias fazer o mesmo. Lia-te uma história, deixava-te um dos teus bonecos e tu adormecias na camita.
Ela olhou para a mãe e disse:
- Sabes mamã, a professora na escola disse que em nossa casa, agora pelo Natal, devíamos escolher os bonecos com que já não brincamos e levá-los para se darem aos meninos pobres...

Portanto o erra nesta coisa foi claramente a palavra "bonecos"!!!! Agarrou-se a isso como uma lapa para "chutar para canto"...

Inteligente a cachopa...
Contado por Pai Babado às 17:53
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Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009

Ecologias

Assumo que sou um tipo preocupado com as questões relacionadas com o ambiente! Desde há largos anos... Quando comecei a despertar para o problema, alertado por alguns (bons) professores que fui tendo (sim, também há bons professores) uma das expressões que me ficou na cabeça como algo que contribuiu enormemente para o degradar do nosso meio ambiente foi o "baby-boom".
Este fenómeno foi resultante de uma grande melhoria das condições de vida de uma parte significativa da população mundial, o que permitiu diminuir enormemente a taxa de mortalidade infantil, com consequente aumento do número de habitantes deste pequeno planeta a que chamamos Terra.

Cá em casa temos, actualmente, a nossa versão familiar da coisa!
E assim decidi acrescentar mais uma entrada ao "Dicionário Pai" deste blog:
Baby-boom: fenómeno que acontece quando se deitam duas pessoas numa cama, para dormir, e, pela manhã, acordam... quatro!!!

É verdade: os pequenos desenvolveram o tenebroso hábito de, a meio da noite, se transferirem para a nossa cama. Ora como eles não são propriamente dos seres mais tranquilos a dormir está bom de ver que o nosso repouso está a diminuir claramente de qualidade. Dormimos completamente emparedados entre eles ou então de lado, em cima do ombro, quase sem poder respirar...

Acordar pela manhã sem dores nas costas é uma recordação cada vez mais longínqua.

Espero que lhes passe a "bolha" depressa... Mas há um passarinho ali à janela a rir-se para mim...
Contado por Pai Babado às 12:43
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Quinta-feira, 15 de Outubro de 2009

Hoje... todos juntos

Uma iniciativa interessante e urgente nos dias que correm.
Eu assumo: cá em casa sou eu "o melga" de apagar as luzes, fechar torneiras, etc. Sei que sou chato mas, honestamente, não é só por mim. Assusta-me pensar em que planeta vão os meus filhos crescer...

Contado por Pai Babado às 15:42
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